COVID-19: A REABERTURA DA ECONOMIA

Pouco a pouco começa o processo de desconfinamento e é importante compreender como este será feito e aplicado nos vários setores de atividade, bem como pode ser facilitado o cumprimento das normas estabelecidas com o uso da tecnologia.  


Anteriormente, já falamos sobre como o marketing digital é uma componente fulcral para a afirmação da sua empresa no mundo virtual. Deste modo, falaremos sobre que medidas podem ser mais facilmente implementadas. 

Graças ao confinamento provocado pela corona vírus, as empresas viram-se “forçadas” a fazer um avanço tecnológico para se conseguirem manter ativas no mercado e minimizar o impacto da situação no seu negócio. Com isto, começa-se a ouvir falar num crescimento espectado de 50% dos negócios que têm presença digital no prazo de um ano. 

Nos últimos tempos, com o comércio e a restauração reduzidos aos serviços mínimos, a aposta em e-commerce disparou e o que se prevê é que o mesmo seja mantido por quem nele apostou, ainda que seja também previsível um abrandamento na adesão a este mundo.

A 4 de maio, com o término do estado de emergência, começou então o processo de desconfinamento faseado.

Fala-se em desconfinamento faseado uma vez que os estabelecimentos serão reabertos de acordo com o seu setor de atividade (assim como de acordo com outras variantes, como por exemplo, a dimensão do mesmo) em diferentes fases, previstas de 15 em 15 dias, ou seja, a primeira fase começou na passada semana, a 4 de Maio, a próxima fase será a 18 de Maio, e uma terceira fase terá lugar a 1 de Junho.

No entanto, isto não significa que todos os setores de atividade sejam reabertos até junho, nem tão pouco, que por essa altura haja uma operação total dos restantes.

O primeiro-ministro alerta para um conjunto de restrições a ser respeitadas como é o caso da lotação máxima e da existência de equipamento de proteção bidirecional (do lado dos funcionários e do lado dos clientes). Assim sendo, o plano de reabertura passa por: 



4 de Maio

  • Pequeno comércio (lojas até 200 metros quadrados); 
  • Cabeleireiros, esteticistas e barbearias; 
  • Livrarias;
  • Stands automóveis; 
  • Atividades desportivas individuais (sem recurso a balneário); 
  • Universidades. 



18 de Maio

(se não houver um agravamento significativo da situação)

  • Espaços comerciais (lojas até 400 metros quadrados, ou superior, se houver responsabilização por parte das câmaras municipais pela segurança); 
  • Cafés, pastelarias e restaurantes (mas com limitação a 50% da capacidade); 
  • Espaços culturais e de espetáculos; 
  • Aulas presenciais para alunos do 11º e 12º anos de escolaridade; 
  • Creches (no entanto, até ao final de maio, manter-se-á o apoio aos pais que decidam manter-se em casa com os filhos). 



1 de Junho 

  • Espaços comerciais (lojas superiores a 400 metros quadrados) e centros comerciais; 
  • Pré-escolar; 
  • Institutos Politécnicos; 
  • Campeonatos de futebol (sem presença de espetadores nos estádios); 
  • Inicio da época balnear, mas com limitação no acesso às praias. 



O que ainda não é abrangido? 

  • Festivais de Música e outros eventos de massas, não decorrerão até setembro; 
  • Ginásios (no continente e Açores);
  • Bares, discotecas e outros estabelecimentos noturnos; 
  • As celebrações religiosas poderão começar, aos poucos, a ser reestabelecidas em junho, mas ainda não há uma data oficial para o mesmo nem termos de execução.



Pensando na questão da lotação, que forçosamente terá que ser controlada, uma forma de o fazer, também apresentada pelo governo, é com recurso a um sistema de marcações.
Isto é fácil de compreender nas áreas de estética e restauração, onde já alguns praticavam o seu exercício nestes moldes. O mesmo pode ser aplicado no contexto dos ginásios, que no passado dia 12 de Maio tiveram autorização para reabrir na Madeira (com restrições como o uso de balneários, aulas de grupo em ambiente fechados, lotação de apenas 1/3 da capacidade, entre outros).

Para o comércio, uma solução viável de assegurar as suas vendas sem a necessidade de deslocações à loja física, contornando assim possíveis aglomerados, passa pela aposta em lojas online. Isto aplica-se também ao setor da restauração que continua a fazer take-away.



Não sabe como implementar estes modelos de negócio? A IOTech pode ajudá-lo a construir a sua plataforma de marcações e loja online. 

A par disso, se tem uma associação e está a ter dificuldades em coletar as quotasdada a situação atual, ou está com dificuldade em controlar as presenças em eventos e assegurar assim o limite de pessoas no espaço, talvez seja a altura de apostar num sistema que lhe permita ganhar o controlo da situação, fale connosco, nós ajudamos. 

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